Somos Deuses.
Tu és, com certeza!
Feita toda dessa matéria vítrea, de cristal negro, brilhante e oculto como o mar reflectindo a noite.
O tempo passou; e então?
Deus de outra coisa qualquer, talvez. Talvez outro deus da mesma coisa?
Mas sempre deus.
E com a mesma perplexidade com que via a indiferença com que os olhavas, com que (não) lhes tocavas, com as tuas mãos e lábios imateriais... olho agora a tua queda, do rés-do-chão para o 10º andar, num triplo mortal encarpado, os olhos esbugalhados de medo, mas cada vez mais alto.
26/05/07
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2 comentários:
faltou no final: "Dedicado a José Rodrigues dos Santos"
Quase... é parecido.
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