sábado, novembro 07, 2009

A verdade sobre a Cinderella

Toda a gente conhece a história. O que muita gente não sabe é que a Disney adulterou quase todas as histórias (basta comparar a pequena sereia da Disney com a pequena sereia original de Hans Christian Andersen).

A verdade sobre a Cinderella é que as irmãs não eram más para ela por ela ser mais bonita do que elas (ela nem era bonita); elas eram más porque simplesmente se sentiam importantes ao serem más. E eu nunca vi ratinhos cantar. Os ratinhos estavam simplesmente lá e faziam-lhe companhia quando ela se sentia triste.
Quem cantava eram as irmãs e a madrasta. Faziam uma rodinha à volta dela e cantavam coisas maldosas.
E nada disto tinha nada a ver com o príncipe, aliás, não havia príncipe nenhum.
O que aconteceu, foi que um dia de facto apareceu a fada madrinha e deu à Cinderella um vestido bonito e uns sapatos a condizer. Fez-lhe crescer o cabelo, lavou-lhe a cara com pózinhos mágicos, destrancou a porta e transformou a madrasta e as irmãs em sapos.
Assim que se apanhou de porta aberta (e agora que não tinha vergonha de ser vista na rua), a Cinderella fugiu e foi para uma terra muito, muito longe, onde ninguém soubesse quem ela tinha sido, nem o que as irmãs lhe tinham feito.
Nessa terra (aí sim) havia um príncipe, que ao vê-la (agora sim) tão bonita, se apaixonou por ela.
Então a Cinderella casou com o príncipe e dedicou o resto da vida à medicina veterinária em memória aos ratinhos que tinham estado sempre lá para ela na maldita casa da madrasta.