domingo, abril 29, 2007

Gosto de água e de vento
E de enterrar os pés na areia
Gosto de arrumar coisas em caixinhas (físicas ou abstractas)
Gosto de baloiços e de algodão doce
E de subir ás arvores!
E de estar sentada em sítios altos
Gosto do cheiro do clube de vídeo de Telheiras
E das cores; não consigo escolher uma
E gosto de música, mas acho que sobrevivia sem ela (e detesto ter de chegar a esta conclusão)
Gosto de dançar em cima da coluna
Mas preciso do meu cantinho e de estar sozinha
Gosto de tentar dissecar e definir as coisas até à exaustão (não quero evitar)
Gosto de metáforas! (não, não me farto)
Gosto das pequenas coisas
Das pequenas manias
Dos pequenos defeitos
Do fio de luz que entra pelo furo da persiana
Gosto de recordações
Do cheiro das velas
Não gosto de francês, nem de alemão, nem de espanhol
Gosto de inglês e de italiano
Gosto dos meus pés, e do sinal que tenho na planta do direito
Gosto de andar á chuva mas não gosto de frio
Não percebo nada de política
Gosto da noite... gosto muito da noite
E dos sons da noite, e dos cheiros da noite, e do piar diferente dos pássaros que se ouvem a altas horas
Gosto de nadar á noite
E de entrar no mar logo de manhã e a água estar gelada
Gosto de fotografia(s), são a única coisa perfeita que existe
E de retratos, especialmente de pessoas que não conheço
Não gosto de discutir com ninguém
Não sei tudo, mas queria saber
Não sou perfeita, mas gostava de ser (não consigo evitar)




Dissecações

sábado, abril 28, 2007

"I think we miss that touch so much, that we crash into each other, just so we can feel something."

Crash

A imaginação é sempre pior que a realidade

Detesto quando as pessoas não põem as cartas na mesa.
Detesto quando não se dignam ou não se atrevem a dar a conhecer a opinião real que têm sobre isto ou aquilo... isso põe-me a divagar e faz-me chegar a conclusões erradas e normalmente exageradas. Tanto sobre a opinião em si, como sobre os motivos que as levaram a escondê-la.
Para quê tabus?

segunda-feira, abril 23, 2007

Nonesense

Supondo que eu não estava sóbria... Podia ter um ataque de incontinência verbal.
Quem sabe o que eu diria então...
Mil males vinham ao mundo se eu um dia dissesse tudo o que gostava de dizer. Por irresponsabilidade, incontinência, inconsequência, incompetência, indecência, consciência, (inocência...)...

terça-feira, abril 17, 2007

Around and around we go

Sabiam que há uma teoria que diz que toda a gente conhece alguém, que conhece alguém, que conhece alguém, que conhece qualquer pessoa no mundo? Ou seja, que a 5 "amigos de amigos" de distância, qualquer pessoa conhece, por exemplo, o Bill Gates?

Faro é uma novela gigante.

Parece que, apesar de continuar a haver gente para conhecer e gente que nunca vimos, acabamos por andar em círculos. Ou melhor, em espirais: em círculos que vão aumentando mas continuam a incluir sempre todas as pessoas que já conhecemos, vimos ou ouvimos falar até hoje, renovando as potencialidades de cada pessoa a cada nova volta. Assim, o rapaz que no ciclo era namorado da nossa melhor amiga, pode algures durante o liceu passar a papa-todas número um , e no 2º da faculdade ser um potêncial qualquer-coisa.
Entretanto, a nossa melhor amiga da preparatória está numa ponta completamente diferente do nosso mundo, com o rapaz perfeito (para nós!), e sem saber o que fazer com ele...



around and around we go...